Vai chegar um momento
em que decisões terão de ser tomadas.
E quando esse momento
chegar, não vai ser nada fácil, porque a verdade é que a nada é tão simples
como nos filmes.
Variáveis diversas vão
aparecer na sua frente. Escolhas terão que ser tomadas.
Quando chegar o
momento, as piores escolhas serão apresentadas bem diante de você.
Vai precisar escolher
o que deve, o que pode e/ou o que precisa deixar ir.
Não vai ser a escolha
mais fácil do mundo. Não se engane.
Vai precisar escolher
o que abandonar.
Vai desejar não
precisar fazer esse tipo de escolha; porque na verdade pensar nisso já destrói
o seu coração.
Mas apenas você pode
decidir o que fazer.
Prefere perder o quê?
Sua paz? Sua sanidade?
Sua saúde?
Quem sabe não chegou a
hora de deixar ir embora aquele amor que não cabe mais no seu momento?
Quem sabe não chegou a
hora de arrancar o motivo de todos os dias você chorar até pegar no sono, de tão
cansada?
Quem sabe não chegou a
hora de se olhar no espelho e ver que até mesmo a ausência daquela pessoa, com
o passar do tempo vai se tornar apenas uma cicatriz? Daquelas de infância, que
você nem mais se lembra como foi parar ali?
Porque tanto você,
quanto eu, sabemos que ontem doía mais do que dói agora, não é mesmo?
A dor da ausência nos vem em momentos-surpresa.
Um perfume que ficava
ótimo quando nos abraçava.
Um olhar rápido para a
cozinha, na esperança de ainda ver a pessoa ali.
Aquele sonho realista
que faz você sentir o peso da pessoa ao seu lado na cama.
Uma música; um doce;
uma loja; um pôr-do-sol.
Mas o momento de deixar ir chegou.
Haverá outros
momentos. Haverão novos sorrisos, músicas nunca ouvidas, lojas e doces a serem
provados.
E o que hoje era dor,
amanhã será apenas uma lembrança.
Mas que pelo menos
seja uma boa lembrança.
Jamais guarde a parte
ruim. Não as ignore, jamais. Mas não dê mais importância dos que aos bons
momentos.
Sofra. Cure-se.
Chore. Sorria.
Morra por dentro. Viva
para fora de si.
Sinta a dor da
ausência. Sinta o bom momento.
Respire. Respire bem
fundo.
Siga em frente.
Deixe ir.
E
deixe (o que há de melhor) vir.
Perfeito! As escolhas são inevitáveis, mas são necessárias. Quem nunca teve que escolher entre ficar e partir? Em que partir é melhor que ficar? Que reflexão, moço...
ResponderExcluirAbraços de urso
Muitas das vezes, o ato de ter de escolher entre um e outro, gera mais problemas emocionais e psicologicos do que a escolha em si.
ExcluirMas se tiver que escolher, que seja de coração e que o coração está pleno e leve na hora de escolher.
Independente do tempo que leve para escolher.
Obrigado pela visita. E pelos abraços de urso.
Tem que ter muita maturidade. Alguns não lidam bem com as perdas Ou rejeicoes e acabam distratando ou ignorando. Que bonito texto rapaz.Pelo visto você e seu amor perdido são maduros o suficiente.Gostoso quando podemos ser amigos daquele amor. Como é grande o poder do amor e sua capacidade de se transformar. Por mais amores como o de voces.
ResponderExcluirInfelizmente, na maioria das vezes, a maturidade vem mais pela DOR do que pelo AMOR. Porem, se não permitir, acaba que alem de perder um grande amor (pq todo amor é grande dentro dos seus limites de tempo), pode acabar perdendo uma grande amizade e, consequentemente, uma pessoa muito importante para sua vida.
ExcluirNão é porque um relacionamento não gerou um casamento, que não foi um relacionamento pleno dentro da sua totalidade.
Obrigado pela visita e seja bem vinda.
Me respondeu?!Que massa!Olha,eu concordo com você.Mas e difícil transformar essa maturidade fruto de uma dor em algo bom e sem mágoa.Me arrisco a dizer que ainda existe amor ai meu amigo.Tanto da sua parte quando da parte da sua pessoa compeendeu?=]
ExcluirVocê até deixou ir,mas a porta tá aberta e pelo visto ela não saiu ainda. E se eu estiver errada então vocês são dois ETs.Nao existe ser humano maduro assim.Boa noite. Aguardo o próximo texto
Como eu disse anteriormente, o ser humano aprende apenas em duas situações: seja pelo amor (menos penoso e menos comum) ou pela dor (o mais comum e que marca mais).
ExcluirMas por que tem que ser assim?
Quem disse que um relacionamento não pode terminar com duas pessoas enaltecendo as coisas boas que viveram juntas?
Quem determinou que ao terminar um relacionamento, duas pessoas que viveram tantos bons momentos, deverão se tornar completos estranhos?
Não é correto e nem justo. Mesmo que nunca mais fiquem juntos, que pelo menos permaneça a amizade.
Quanto a porta aberta ou não: apenas o tempo pode dizer o que acontecerá.
Obrigado pela presença.
Rapaz,vou divar abestalhada com tanta atenção.=]
ExcluirTambem não acho legal quando o enrolo acaba e aí as pessoas não se falam.Acho que tem que aprender a lidar.Mas quando vejo um par assim,ex namorados e mui amigos,eu penso logo que aí ainda tem querer.Nao to criticando nao.Como diz minha filha eu shippo gente assim.Que ama,mas respeita as escolhas só outro.Isso é amor pta mim, o genuino entende?
Vou dar pitaco sem ser chamada.Deixa quieto,faz assim do jeito que tá fazendo. Deixa a porta aberta,ela não tem coragem de ir embora.Nao sei do acontecido entre vocês.Mas vejo futuro no romance.Ainda vai ter enlace.Nos conte viu. Torcendo por voces.
Algumas vezes o amor entre duas pessoas surgem e se vão com a mesma força e velocidade que um dia chegou. Muitas coisas acontecem no infinito tempo de um relacionamento. Independente de ter um começo, meio e fim.
ExcluirO que permanece sempre estará lá. Mesmo que o proprio relacionamento não esteja mais.
Eu tive um professor que falava que todas as pessoas que passam pelas nossas vidas, o fazem por um motivo, mesmo que não compreendamos o porque.
Mas as vezes nos prendemos a algo que teve seu inicio, meio e fim. Por orgulho, por carência ou por dificuldade de aceitar que algo que foi tão bom, teve seu fim antes mesmo do que gostariamos.
Mas aqui fica o meu questionamento: não é melhor que se acabe, enquanto o sentimento mais forte entre duas pessoas é o respeito, que descobriram enquanto dividiam uma alma que vibrava junto?
Obrigado pela presença.
Que lindo. Parabéns..
ResponderExcluirObrigado querida. Espero que goste dos proximos textos a serem lançados.
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